Literacia dos media
"Há vinte anos as pessoas faziam sites, há dez faziam apps e agora fazem smart contracts"
A Internet do futuro "é aquela que finalmente nos vai permitir explorar o mundo real". Confuso? Imagine um cenário em que uns óculos de realidade aumentada lhe permitem ampliar a sua experiência de passeio por uma cidade. Assim é mais fácil imaginar como o virtual converge para aumentar a exploração do mundo real. Agora, imagine que, em vez de ir a um site alugar um carro, existe um "contrato virtual inteligente" guardado numa qualquer rede partilhada, onde estão definidas todas as condições de utilização possíveis. Assim, de forma simples e prática evita toda a burocracia de um rent-a-car.
"Há vinte anos as pessoas faziam sites, há dez faziam apps e agora fazem smart contracts", diz António Câmara, um visionário e chairman do YGroup, convidado de um debate sobre revolução digital no turismo, promovido pelo NEST – Centro de Inovação do Turismo, que decorreu esta terça-feira no auditório Mar da Palha, no Oceanário de Lisboa, sob o mote “What’s Next – Innovating Tourism”, e cujo objetivo foi pensar um dos setores estratégicos da economia portuguesa pela voz e experiência de líderes de outras áreas.
"Tudo aquilo que vai ser importante na Internet do futuro são títulos digitais sobre objetos reais ou virtuais. E esses títulos digitais têm smart contracts associados que definem as condições de utilização, venda ou partilha", diz Câmara.
E exemplifica: "eu tenho berbequim, crio um NFT [um título digital] sobre o berbequim e esse NFT tem um smart contracts que definem o seguinte: as pessoas do meu prédio, que eu conheço bem, podem usar gratuitamente; as outras pessoas pagam um euro por hora; quem quiser comprar o berbequim paga cem euros".
No fundo, "eu posso codificar o que vou fazer com entidades reais ou virtuais que estão representadas digitalmente por NFTs e isso vai poder substituir unidades atómicas de rede, os sites tal qual os conhecemos, por conjuntos de NFTs que se podem agrupar e gerir de diferentes formas. Estes smart contracts, associados à blockchain [uma base de dados partilhada e descentralizada que guarda um registo permanente de transações e é inviolável], vão permitir transformar todas estas partilhas e transações sem exigir esforço".
Para António Câmara, "isto é extraordinariamente importante" e obrigará a repensar muito do que damos à data de hoje por adquirido: "por que raio vou precisar de um carro se posso usar o carro de outros através de um smart contract qualquer?", questiona.
Esta alteração terá um impacto transversal aos vários setores e à forma como oferecem os seus produtos e serviços — o turismo não será excepção.
Associemos ainda a esta revolução digital a realidade aumentada, virtual e o metaverso, potenciadas pela rede 5G, cuja maior característica é acabar com a latência, o que se traduzirá numa internet mais rápida. Com grandes players no mercado — como Facebook, Google ou Apple — a alavancar estas mudanças, é importante "não transformar o mundo numa loja".
Segundo o chairman do YGroup "temos de aproveitar essas tecnologias para fazer o contrário e, basicamente, transformar o mundo no nosso bairro, e o nosso bairro ser o nosso mundo. Curiosamente, o que estas tecnologias permitem é passar desta lógica global para uma lógica hiper local, e foi nisso que nós [no YGroup] trabalhámos nos últimos anos". Por exemplo, "saber como é que podemos valorizar as lojas de bairro e transformar essas lojas de bairro em lojas globais, em vez de fazer o processo oposto, que tem sido o dominante [na utilização destas tecnologias]".
Para promover o local a nível global, "o fator diferenciador são as narrativas". "Eu quero contar ao mundo que o senhor Antunes, da minha loja de bairro, com 83 anos, é um curador incrível, com imenso conhecimento acumulado sobre lojas drogarias, alguém único no mundo. Portanto, as narrativas são esta camada em cima da tecnologia que eventualmente faz a diferença".
O exemplo é no retalho, mas podia aplicar-se a vários casos do setor da hospitalidade.
Quando o 5G e o metaverso nos levarem de Lisboa a Paris sem sair do lugar e os contratos inteligentes revolucionarem a experiência de consumo, a pergunta que o setor turismo deve fazer a si mesmo é: qual é história é que eu quero contar (e como é que isso me vai diferenciar do vizinho do lado)?
Fonte: https://bit.ly/3qtCVZF
É essencial, a uma sociedade saudável, ter cidadãos que saibam interpretar o que veem, leem e ouvem.
Mas também a saber produzir conteúdos, já que, agora, todos podem ser produtores de media.
Propostas de atividades:
Pesquisar e compreender os conceitos de “literacia” e de “competência”
Entender e debater a importância da mobilização de competências no dia a dia
Refletir acerca da relação entre escolaridade e competências de literacia
Pesquisar e identificar “novas” literacias. Sugestões: literacia mediática, literacia digital, literacia informacional, literacia das notícias, literacia computacional, literacia da saúde, literacia financeira
Explorar o conceito de “literacia mediática / dos media” e perceber quais os seus principais ângulos ou indicadores
Questionar quais os principais agentes envolvidos na educação para os media, em todos os contextos de aprendizagem.
Apresentações
A literacia mediática, a rede de aprendizagem e a curadoria de conteúdos estão intimamente ligadas.
São competências básicas (obrigatórias) do professor e de qualquer profissional do século XXI que se quer manter atualizado, num mundo em mudança acelerada.
Se um professor não tem a capacidade de se autoformar, de aprender, quem a terá?
Hoje mais importante do que aquilo que se sabe quando se tira uma licenciatura ou qualquer outro título académico é a capacidade de continuar a aprender. Esta é cada vez mais uma exigência da sociedade atual.
Como podem os professores ensinar a aprender se eles próprios se sentem dependentes da formação, para aprender?
A emergência da Curadoria digital. Uma resposta?
Face à quantidade massiva de informação publicada diariamente na Internet, torna-se fundamental saber encontrar conteúdos relevantes.
É neste contexto que a Curadoria Digital é incontornável - isto é, o processo de selecionar, analisar, filtrar, organizar e partilhar informação relevante.
"O novo analfabetismo não é não saber coisas, é não saber usar a informação" (Jimmy Wales).
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Hoje, o mundo virtual e o mundo físico sobrepõem-se e tornam-se indistintos.
A informação é avassaladora e as multiliteracias são essenciais para se chegar à solidez do conhecimento.
O mundo mudou.
Nunca como hoje foi tão importante saber procurar, selecionar, usar e comunicar a informação.
Neste processo os direitos de autor, a referência bibliográfica, a citação ganham papel de destaque, até para se entender como o ensino, a aprendizagem, o saber e a ciência se desenvolvem e para que se perceba a diferença entre informação e conhecimento. (...)
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Para saber mais
Dicas para evitar o plágio acidental
Breve história do plágio: inspiração, citação e cópia
Referência: Breve historia del plagio: inspiración, cita y copia. (2021). Retrieved 12 April 2021, from https://theconversation.com/breve-historia-del-plagio-inspiracion-cita-y-copia-152449
Plágio é a apropriação do trabalho de outrem, fazendo-o passar por seu. Existe desde os tempos antigos e ainda é uma prática comum.
No passado, as obras tinham menos impacto e o plágio demorava muito para ser percebido.
Atualmente, os trabalhos adquirem grande difusão através das redes sociais ou da Internet. E existem motores de busca digitais e ferramentas anti-plágio. Por esse motivo, grande parte do plágio é percebido em pouco tempo.
Quem aposta hoje no plágio tem tudo a perder. Embora você sempre possa apresentar as desculpas usuais que os plagiadores usam para se defender.
Plágio na esfera académica e política
Na academia, o plágio é cada vez mais perseguido. Os professores ensinam aos alunos que eles não podem plagiar. O seu trabalho é analisado com ferramentas anti-plágio altamente eficazes. E revistas científicas e editoras universitárias têm códigos éticos e aconselham os autores a evitar o plágio.
Mesmo assim, a tentação de plagiar ou trapacear está sempre presente. São conhecidos casos de académicos ou políticos acusados de terem plagiado os seus livros ou as suas teses de doutoramento, ou de se terem formado sem fazer pessoalmente o trabalho necessário.
Plágio na literatura
No campo literário, a concepção de plágio mudou ao longo da história . Desde a antiguidade greco-romana, preconizava-se uma forma de criação literária que perdurou até o século XVIII: a imitação dos melhores autores para tentar igualá-los ou superá-los.
Horácio sugeriu aos escritores que escolhessem temas familiares, retrabalhando-os para lhes dar uma aparência original. E Quintilian aconselhou imitar a forma e o conteúdo das melhores obras.
Nas escolas, as crianças foram ensinadas a imitar modelos de comportamento. No entanto, os adultos tiveram que cultivar uma forma de imitação elaborada.
Como um filho para o pai
Séneca explicou muito bem com dois exemplos: assim como as abelhas extraem o néctar de muitas flores para criar o mel, os autores devem coletar o melhor das suas leituras, fundindo-as numa obra que parece diferente. E, se uma determinada obra é imitada, a obra resultante deve se assemelhar àquela imitada como filho de pai, sem ser um retrato do pai.
Petrarca disse algo muito interessante: ele tinha lido tanto os clássicos na juventude, assimilando as suas obras de tal forma que na sua maturidade não conseguia distinguir se o que escrevia era seu ou de outros autores.
E é que um autor pode ler certas obras na juventude e depois imitá-las sem perceber. Portanto, os acusados de plágio podem sempre alegar que não sabiam o que estavam a fazer.
De 'imitação elaborada' a 'roubo'
Em suma, aconselhava-se um tipo de imitação elaborada das obras, para que os autores contribuíssem com algo original. Presumiu-se que os autores estavam a imitar outras obras, e julgou-se desnecessário indicar as fontes.
Também foi considerado legal tomar alguns versos ou pequenos fragmentos de outro autor. Mas não um poema inteiro ou um fragmento longo, pois isso foi considerado um furto ou roubo .
Portanto, até ao século 18 existiam três práticas básicas relacionadas à imitação e ao plágio:
Imitação elaborada de temas e estilos estranhos.
Inclusão de versos ou fragmentos curtos de outras pessoas sem citar a origem.
Cópia literal de composições estendidas de outros sem indicar a origem.
A primeira prática foi considerada totalmente legítima e foi a principal forma de criação literária. Cervantes o utilizou, por exemplo, ao imitar passagens de Lope de Vega em Dom Quixote , ou do apócrifo Dom Quixote em Avellaneda .
A segunda prática é a única que sempre foi considerada legítima. A partir do século XX foi chamada de intertextualidade . Cervantes o usou na segunda parte de Dom Quixote , incluindo, por exemplo, estes versos de Garcilaso:
“Ó doces vestes, para minha mal achada, / doce e feliz quando Deus quis!”.
Plágio como crime
E o terceiro é o único que sempre foi considerado ilegítimo. Em princípio, não havia leis para puni-la. A partir do século 18 era denominado plágio . Durante os séculos 18 e 19, foram criadas leis que protegiam os direitos autorais. E ele começou a se punir no tribunal.
Mas no século 19, com o Romantismo, uma verdadeira revolução cultural aconteceu: o conceito tradicional de imitação foi rejeitado . E considerou-se que os autores deveriam buscar a originalidade.
Essa mudança significava que a velha imitação elaborada (prática 1) também era considerada ilegítima. E isso apesar de ter dado origem a obras magníficas, o que é bastante paradoxal.
Atualmente, não se espera mais que os autores imitem, mas que sejam originais. Se um autor imita outra obra e o reconhece, não pode ser acusado de plágio. Mas os autores que imitam geralmente não o reconhecem, para não serem reprovados por sua falta de originalidade. E se sua imitação for notada, eles podem ser denunciados à sociedade ou aos tribunais.
Uma área cada vez maior
A rejeição de imitações elaboradas (Prática 1) aumentou o escopo do plágio. Do ponto de vista jurídico, atualmente considera-se plágio a cópia consciente e substancial da obra alheia, apresentando-a como sua e causando prejuízo moral e econômico ao autor da obra copiada.
Por esse motivo, não só a cópia literal (prática 3) é entendida como plágio , mas também alguns casos de imitação elaborada (prática 1). E especialmente quando a imitação não é muito elaborada.
Essa nova concepção de plágio é ambígua e subjetiva. Se um autor copia literalmente outra obra (Prática 3), não há dúvida de que há plágio. Mas, se for uma imitação elaborada (prática 1), o autor acusado de plágio pode alegar duas coisas: que não tinha consciência de ter copiado e que sua cópia não afeta aspectos substanciais.
Na verdade, dois juízes diferentes podem interpretar de forma diferente se houve voluntariedade e se os aspectos copiados são substanciais ou não.
Plágio na pintura, escultura e cinema
Na pintura ou escultura, a prática 3 consiste em fazer cópias fraudulentas das obras para substituir a cópia original. Em pinturas ou esculturas também pode haver alusões legítimas a outras obras (prática 2). Mas o mais comum é a imitação elaborada (prática 1). E, se a imitação não for muito elaborada, pode ser entendida como plágio.
O cinema nasceu quando o âmbito do plágio já havia se expandido. Nele, a prática 3 não pode ocorrer, uma vez que um filme não pode ser uma cópia idêntica de outro. Mesmo se você quisesse reproduzir um filme de forma idêntica, os atores e atuações seriam sempre diferentes.
Por isso, as denúncias de plágio no cinema estão fundamentalmente relacionadas com a prática 1. E isso sem dúvida contribuiu para que essa prática pudesse ser entendida como plágio em todos os campos artísticos.
Como na literatura, para condenar como plágio casos de imitação elaborada (Prática 1) em pintura, escultura ou filme, é necessário demonstrar que houve uma vontade consciente de imitar, e que a imitação afeta elementos substanciais da imagem. .
Plágio indubitável e duvidoso
Em última análise, os casos incontestáveis de plágio na literatura e nas artes são aqueles que afetam a prática 3. Os casos relacionados à prática 1 são mais subjetivos e podem ser interpretados de diferentes maneiras.
Na academia, não há dúvida de que o plágio ocorre quando longas passagens de outro autor são copiadas literalmente sem citar a fonte (o que equivale à Prática 3). Mas os códigos de boas práticas em pesquisa exigem que a origem das ideias seja sempre indicada, mesmo que não sejam copiadas literalmente.
A crítica social do plágio
O plágio não pode apenas receber punições legais: a crítica social também desacredita seriamente o acusado. Essa crítica é feita nos media ou nas redes sociais.
São conhecidos casos de políticos ou escritores que, sem terem sido condenados em juízo, têm recebido fortes críticas na esfera social.
Portanto, quem se sente tentado a plagiar deve pensar duas vezes: hoje em dia é quase impossível que o plágio passe despercebido.
O que é a literacia?
Entrevistas de rua.
O que são notícias falsas?
As notícias falsas são tão velhas quanto a própria humanidade. Saiba mais sobre a história das notícias falsas e os desafios no presente...
[Rethink Project EU]
Guia básico para identificar notícias falsas
Oito dicas para saber distinguir uma notícia verdadeira, de uma notícia falsa.
A rádio ainda é importante
A verdade, a credibilidade na auscultação das fontes e a independência são alguns dos princípios que os jornalistas norte americanos Bill Kovach e Tom Rosenstiel publicaram no livro "Os Elementos do Jornalismo".
Inspirados pelo modelo norte americano, sociólogos e jornalistas portugueses juntaram-se num projecto do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa, para pensar e regular o jornalismo, o seu propósito, a sua relação com os cidadãos, as empresas de media e o futuro da profissão.
O ponto de partida são os dez mandamentos do jornalismo, que estabelecem o código de actuação dos que exercem a profissão, mas também os direitos e responsabilidades dos cidadãos.
A promessa de uma nova era de integridade.
Media.The Newsroom | temporada 1 Episódio 3.
Que implicações tem o ativismo na nossa sociedade?
Greta versus Joker | Quem venera quem?
#NoDESinformación uma proposta didática para o Ensino Secundário
O que é a literacia mediática? O que significam termos como "desinformação", ou "fake news"? Consulta o documento #Nodesinformación, uma proposta didática para o ensino secundário.
Uma viagem para a literacia mediática
A história da viagem de um jovem rapaz chamado Jack e das suas aventuras através dos oceanos para chegar à ilha de LM. Como em todas as histórias de aventuras, o nosso herói cresce e aprende com os desafios que enfrenta: criaturas perigosas, piratas suspeitos e as condições meteorológicas ameaçadoras.
Artigos dos Media
Um facto e múltiplas opiniões. Um plano de aula para ensinar a distinguir uma notícia de um texto de opinião
Um dos aspetos em destaque na recente publicação de “Leitores do séc. XXI: desenvolver competências de leitura num mundo digital”, o estudo elaborado a partir do PISA 2018, foi que cerca de 50% dos alunos portugueses apresentam dificuldades em distinguir um facto de uma opinião. Recorde-se que o estudo PISA, desenvolvido pela OCDE em 2018, teve como domínio principal a Literacia da Leitura entre os alunos de 15 anos de 79 países. No mesmo sentido, um relatório sobre competências de leitura feito pela mesma Organização, em 2019, confirmava que apenas 10% dos jovens do mundo conseguem distinguir facto de opinião. Para se estar bem informado esta é uma competência essencial e, por isso, hoje voltamos a abordá-la. É necessário que os alunos estejam habituados a lidar com textos dos media. Que tenham bem claro que para noticiar um acontecimento o jornalista tem de fazer um trabalho prévio de pesquisa, sério e cuidadoso, de diferentes fontes e dados, para perceber onde está a verdade daquele facto e, desta forma, ser o mais rigoroso possível. Que percebam como e quem faz um texto de opinião. Qual o trabalho implicado e exigido. Quais as funções e principais marcas que caraterizam e distinguem uma notícia de um texto de opinião.
Duração das atividades: Deixamos ao critério do professor a gestão do
tempo, de acordo com os recursos de que dispõe e as caraterísticas da
sua turma.
Objetivos
Distinguir textos informativos de textos opinativos
Comunicar um acontecimento e uma opinião
Identificar as caraterísticas dos diversos géneros jornalísticos
Antes da leitura dos textos
Sugerimos que se inicie a aula com algumas frases retiradas de textos do jornal para que os alunos as identifiquem como facto ou opinião;
Após esse trabalho, questionar os alunos sobre os aspetos de cada frase que determinaram a distinção;
Durante o diálogo, registar no quadro as caraterísticas mais relevantes referidas pelos alunos.
Concluir o que é um facto e o que é uma opinião, o que os liga e o que os distingue.
Leitura dos textos
“Nem só de notícias é feito um jornal”: pedir que os alunos justifiquem esta afirmação folheando o jornal para que constatem a multiplicidade de conteúdos que o compõe.
Apresentação dos títulos dos textos do PÚBLICO: Festa do Sporting foi comunicada à Câmara de Lisboa como manifestação e Carta de amor pelo meu Sporting Campeão;
A partir dos títulos, convidar os alunos a anteciparem o conteúdo e a conversarem sobre o que sabem do acontecimento que dá mote aos dois textos;
Verificação da secção do jornal em que cada texto se encontra;
Leitura dos dois textos, identificando os respetivos autores, o tema e o assunto;
Identificação e registo das semelhanças e das diferenças entre os dois textos;
Descoberta da tipologia textual em que cada um se inscreve;
Levantamento e registo das palavras, expressões, marcas linguísticas e estilísticas, dados... que confirmem que: um texto é uma notícia em que o jornalista David Andrade descreve, de forma comprovada por fontes diversas, um acontecimento; o outro, um texto em que o cronista João F. Ribeiro se manifesta de forma entusiasta e emotiva sobre esse mesmo acontecimento. (Na notícia: «confirmou"; “garantiu há dois dias”; “segundo informações recolhidas” “Nesse comunicado”; “o PÚBLICO apurou” (...). No texto de opinião: “um amor tão irracional quanto transcendental"; “Tenho lágrimas na cara e no teclado"; “Tenho orgulho e admiração por ti"; “Sporting Clube de Portugal, meu príncipe encantado"; “obrigado por me dares um dos melhores dias da minha vida” (...).
Depois da leitura
Em par ou pequeno grupo, os alunos:
Selecionam uma notícia da atualidade (convém que envolva alguma “polémica” e suscite diferentes pontos de vista) e dois textos de opinião sobre esse mesmo assunto;
Num qualquer programa de edição de texto, destacam as marcas próprias de cada um dos textos selecionados;
Apresentam-nos à turma. OU
Escrevem (ou gravam, conforme o meio que vão usar para publicar) uma notícia sobre um acontecimento do seu interesse e incentivam colegas de outras turmas a manifestarem-se sobre o assunto com as suas opiniões. Podem até criar uma rubrica para um podcast.
Avaliação
Pelo envolvimento durante todo o processo;
Pela capacidade de distinguir facto de opinião.
Mais recursos
https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7836/e503432/leitura-e-escrita-7-ao-9-ano
Fonte: https://www.publico.pt/publico-na-escola/artigo/facto-varias-diferentes-opinioes-1963870
"O dilema das redes sociais" | 3 mudanças para retomar o controlo sobre a tua vida nas redes segundo Justin Rosenstein, criador do botão "Gosto" no Facebook
Estamos siendo manipulados.
Es la gran conclusión del nuevo documental de Netflix "El dilema de las redes sociales", que expone, a través de las voces de distintos expertos, cómo los gigantes tecnológicos manipulan la psicología humana e influencian nuestros comportamientos.
Una de las más prominentes es la de Justin Rosenstein.
El programador, empresario y filántropo estadounidense trabajó en Google y en Facebook, donde diseñó el famoso botón "me gusta". Es el cofundador de Asana -una aplicación para mejorar la productividad- y de One Project, una iniciativa global sin fines de lucro "para diseñar e implementar nuevas formas de gobernanza y economía" (con base en la colaboración).
Las mayor preocupación de Rosenstein sobre los sistemas de tecnología actual es "cómo explotan y manipulan nuestras mentes", le cuenta a BBC Mundo en conversación telefónica.
"Los sistemas que usamos hoy en día están quebrantados; responden a los intereses de las compañías involucradas. La idea se basa en que el usuario no es el cliente, sino el producto. Y su permanencia en las redes se vende a los anunciantes".
"Pero podemos cambiar la dirección hacia la que va la sociedad", añade, optimista.
"Yo espero que la gente se dé cuenta de que tiene más opciones. Una vez que eres consciente de lo que hace la tecnología -cómo nos está polarizando, desinformando y afectando- tú, como individuo , puedes retomar el control sobre tu vida en las redes, puedes empoderarte y tomar decisiones".
¿Y cómo?
"Teniendo conversaciones como la que estoy teniendo contigo ahora sobre cuáles son los daños potenciales de las tecnologías que usamos, cómo estamos siendo manipulados y cómo podemos cambiar nuestro comportamiento, empezamos a cuestionar las cosas. Yo espero que veamos el comienzo de un renacimiento cultural", añade el matemático.
Rosenstein ofrece tres tipos de soluciones o recomendaciones: unas tienen que ver con cómo usas la tecnología; otras, con cómo te comportas; y otras con cómo actuas en sociedad sociedad.
1. Los cambios "básicos": desactiva las notificaciones
Respecto al uso del dispositivo, Rosenstein recomienda varias cosas "muy básicas".
Se trata de cambios que tienen que ver con cómo usamos la tecnología. "Por ejemplo, desinstalar aplicaciones del teléfono, moderar el tiempo de uso o desactivar las notificaciones", explica.
La cuestión clave para Rosenstein que es que comprendamos que las redes sociales ganan poder cuanto más tiempo pasamos en ellas, y que está en nuestra mano (literalmente, de hecho) evitar que eso ocurra.
"Es como si llevara todo el tiempo en el bolsillo una deliciosa galleta de chocolate. Si la comiera, ganaría peso que no quiero. Se trata de alejarte de algo altamente adictivo".
"Pero hay otros cambios mucho más profundos que tienen que ver con cómo interactuamos entre nosotros", añade Rosenstein.
2. Cambios de comportamiento: cuanto más presente estás, menos rentable eres
"Debemos pasar más tiempo con otras personas, escucharnos y comprendernos para que seamos capaces de reconocer cómo la tecnología (los algoritmos) refuerza nuestros propios sesgos".
"Sin duda, podemos cambiar nuestro comportamiento", dice Rosenstein.
Una de las claves de ese cambio, dice Rosenstein, es enfocarnos en estar más presentes. "Cuando estamos presentes nos sentimos satisfechos; no necesitamos ningún software ni la necesidad de comprar nada. Por eso el que estemos presentes no les resulta rentable a las redes sociales".
"Hay algunas cosas que pueden ayudarnos mucho, como la meditación o practicar la atención plena".
Otra clave es cómo nos comportamos con los demás y no asumir que todo lo que leemos en internet es cierto. "Debemos ser mucho más humildes sobre nuestra propia capacidad de comprender la realidad y darnos cuenta de que muchas cosas que nos han contado puede que no sean ciertas", señala.
"También ser más abiertos a otras perspectivas, a por qué otros piensan distintos. No todos ven la misma información. Hay que ser más compasivos y cuestionar nuestras propias creencias. No perder la curiosidad, escuchar con atención. Y construir relaciones con personas que tienen otros puntos de vista".
Sin embargo, el ingeniero dice que "cambiar nuestro comportamiento como individuos o con los demás no es suficiente" porque "también tiene que cambiar el sistema".
3. Los cambios como sociedad
"Cambiar los comportamientos individuales no es suficiente. Incluso aunque estemos muy atentos y nos esforcemos mucho en usar nuestra atención consciente, siempre hay maneras en que la inteligencia artificial puede ser más lista sin que seamos conscientes de ello", explica el exingeniero de Facebook.
De esa manera, la tecnología puede cambiar nuestras perspectiva y nuestros comportamientos sin que ni siquiera nos demos cuenta, añade.
"Por eso el cambio individual no basta; tenemos que demandar cambios a las empresas tecnológicas. Y no solo eso, sino también reclamar regulaciones a los gobiernos para reducir los daños que causan y haya más transparencia y responsabilidad".
"Estos sistemas no pueden dejarse en manos de grandes corporaciones que tratan de maximizar sus beneficios o el tiempo que pasamos usando su tecnología. Todo esto nos afecta de manera muy profunda y es muy importante que si queremos salvar nuestra democracia, cambiemos la gestión de las redes sociales y qué las incentiva".
Rosenstein propone una junta de representantes de ciudadanos, de manera que los ejecutivos de esas empresas deban dar parte a esos comités, responsables de establecer objetivos acordes con la democracia.
"La tecnología tienen que estar, al menos conceptualmente, en manos de la gente".
¿De qué más habla el documental?
"El dilema de las redes sociales" es un docudrama de 93 minutos, dirigido por el premiado cineasta estadounidense Jeff Orlowski, en el que Rosenstein y otros importantes actores del mundo tecnológico -Tristan Harris (ex Google), Jeff Seibert (ex Twitter), Bailey Richardson (ex Instagram), Tristan Harris (ex Google) y Justin Rosenstein (ex Facebook) o Lynn Fox (ex Apple)- explican cómo funciona el lado oscuro de las redes sociales.
"Muchas de las cosas que se cuentan en 'El dilema de las redes sociales' no son nuevas", explica Rosenstein. "Pero he visto reacciones de mucha gente y es increíble cuántos dicen que eran cosas que no sabían antes".
Con un impresionante puntaje del 90% en la página web de críticas de cine Rotten Tomatoes y reseñas positivas de varios medios de alto perfil, como Variety, Financial Times y Hollywood Reporter, la película está dando mucho de qué hablar.
En Twitter se leen comentarios de espectadores que opinan que es "más perturbador que una película de terror"e incluso lo comparan con un capítulo de la distópica serie "Black Mirror". Otros dicen que les provoca "ansiedad y ganas de tirar el teléfono" o que sintieron "un ansia repentina" por eliminar todo lo que tienen (publicado) en internet.
Quienes lo critican dicen que el hecho de que hable sobre "despertar al Matrix" de las redes sociales no les excluye de formar parte de ese mundo.Otros critican que haya escenas de ficción en una narrativa que aspira a ser informativa (en realidad, es un docudrama), o que, paradójicamente, se haya publicado en Netflix, cuyo algoritmo se nutre de la información de los usuarios.
El hecho de que el documental haya sido número uno (en septiembre) en la plataforma lo convierte en un éxito. (Y además es la primera vez que un documental se coloca como lo más visto).
Pero para Rosenstein, el verdadero éxito es haber logrado que muchos "hayan abierto los ojos al alcance del problema sobre cómo funcionan las redes sociales" y cambien su perspectiva sobre cómo las usan o sobre la confianza que depositan en lo que ven por internet.
"Así como la pornografía es una imitación de la intimidad y ciertos tipos de comida rápida son una imitación de la nutrición, las redes sociales se adentran en estructuras internas del cerebro que activan impulsos básicos que nos resulta muy difícil controlar", cuenta Rosenstein.
"Nos volvemos adictos a eso sin ni siquiera darnos cuenta, es como un truco psicológico. La tecnología puede tener usos fabulosos, el problema es cómo se aplica".
Ler na fonte
Como os algoritmos leem o nosso estado de espírito a partir do que partilhamos online | Teresa Campos | Visão
Há vários anos que a ciência usa computadores para identificar as emoções por detrás das nossas palavras
Pode um algoritmo detetar o humor de um orador, perguntava, provocador o The Wall Street Journal há já três anos, quando se soube que jovens cientistas do MIT – o prestigiado instituto de tecnologia do Massachussets – andavam a treinar um computador para uma tarefa muito particular. A sua intenção era que, considerando uma série de fatores, se conseguisse avaliar as emoções de quem tecla do outro lado. E depois agir em conformidade.
Para tal, os voluntários desse estudo usaram um computador numa viseira, equipado com sensores que captam uma variedade de dados fisiológicos. Um deles era Mohammad Mahdi Ghassemi, que anos antes costumava divertir-se com daqueles anéis que alegadamente identificam o nosso estado de espírito. Eram peças dotadas de uns cristais líquidos na pedra que mudavam de cor à medida que a temperatura da pela mudava – e isso identificava a emoção de quem o usava ao momento. Agora, como estudante de pós-graduação em ciências informáticas no MIT, juntara-se a um colega, Tuka Alhanai, para desenvolver uma tecnologia que permitisse detetar ainda melhor as mudanças de humor de um orador.
Era um sistema baseado na inteligência artificial de um algoritmo informático que registava não só o que estava a ser dito, mas também a forma como o era feito – bem como os sinais vitais do orador. E com estes inputs determinava se uma conversa era feliz, triste ou neutra. Aqueles jovens cientistas do MIT não eram propriamente os primeiros a socorrer-se da inteligência artificial para detetar emoções. Mas ultrapassavam então os limites ao treinarem um computador para ter em conta uma tão vasta gama de fatores ao fazerem julgamentos sobre as emoções. Agora, o processo está muito mais aperfeiçoado.
Em busca de padrões
A intenção de Ghassemi e dos seus colegas era que um dia a tecnologia pudesse ser usada por pessoas que tenham dificuldade em ler as pistas que o rosto dos outros revela, nos encontros pessoais. Aqueles que se encontram no espectro do autismo, por exemplo, poderiam beneficiar de ter colegas de trabalho ou parentes a usar um dispositivo que conseguisse fazer avaliações emocionais continuas. Ou que pudesse ser usada em salas de aula, grupos de discussão ou outros ambientes. O sistema, revelavam então, poderia até treinar pessoas na avaliação do teor emocional de uma conversa ou do humor de uma audiência.
Por essa altura já a Science contava que as redes sociais continham uma enorme quantidade de dados que poderiam ser usados pelas ciências sociais. Milhares de milhões de utilizadores, e centenas de milhares de milhões de tweets e posts todos os anos, abriam então uma oportunidade sem precedentes de usar a inteligência artificial para colher significado daquela massa imensa de comunicações humanas, reconhecia o psicólogo Martin Seligman.
No Centro de Psicologia Positiva da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, Seligman e mais de 20 psicólogos, médicos e cientistas informáticos do Projeto de Bem-Estar Mundial testavam o uso de máquinas e do o processamento da linguagem para avaliar a saúde emocional e física do público. Era uma avaliação tradicionalmente feita com inquéritos. Mas os dados das redes sociais eram, frisava Seligman, “discretos, muito mais baratos e de um alcance muito maior”. E, com a ajuda da AI, permitiam revelar padrões.
Prever notas
Num dos estudos, Seligman e os colegas analisaram as atualizações do Facebook de 29 mil utilizadores que tinham feito uma autoavaliação da depressão. Com base nesses dados, o algoritmo que usavam encontrou associações várias entre as palavras nos seus posts e os níveis de depressão. Podia então avaliar com (algum…) sucesso a depressão de outros utilizadores com base apenas nas suas atualizações.
Numa outra experiência, a equipa conseguiu prever taxas de mortalidade por doenças cardíacas, numa determinada região, analisando perto de 150 milhões de tweets. Palavras relacionadas com raiva e relações negativas revelavam-se como fatores de risco. E as previsões ficaram bem mais perto das reais, feitas com base em hábitos e condições como o tabagismo ou a diabetes.
Os investigadores utilizaram ainda as mesmas redes sociais para prever a personalidade, o rendimento e ideologia política – e até para estudar os cuidados hospitalares, experiências místicas e estereótipos. Criou inclusive um mapa a colorir cada região americana de acordo com o bem-estar, depressão, confiança. James Pennebaker, psicólogo social da Universidade do Texas, era assertivo: “Há uma revolução em curso na análise da linguagem e da sua ligação à psicologia”. O mesmo que descobriu que o uso de certas palavras, num ensaio de admissão à faculdade, podia prever as notas.
Um ano com vírus
Agora, decorre já toda uma outra experiência, depois de muitas pessoas terem declarado 2020 como o pior ano da história. Embora tal descrição possa parecer irremediavelmente subjetiva, segundo a Inteligência Artificial é mesmo verdade. Ou melhor, é o que diz o hedonómetro, uma forma computorizada de avaliar sentimentos como a felicidade ou o desânimo. Está a funcionar numas máquinas da Universidade de Vermont, também nos EUA. É ali que recolhe cerca de 50 milhões de tweets e depois converte os dados para ler o estado de espírito daquele publico. E, de acordo com esse hedonómetro, 200 foi – de longe – o ano mais hediondo desde que começaram estes rastreios, em 2008.
Esta maquineta é a encarnação recente de uma tarefa em que os cientistas informáticos trabalham há mais de 50 anos: usar computadores para avaliar o tom emocional das palavras. Para a construir, Chris Danforth teve de lhe ensinar a compreender as emoções que há por detrás dos tweets. O processo, conhecido como análise de sentimentos, tem feito grandes progressos. A avaliação de 2020 como um annus horribilis é só o mais recente.
Aplicação na saúde mental…
Claro que muitos destes estudos não conseguem fornecer informação relevante que permita apoiar políticas de saúde mental, por exemplo. É o que faz questão de salientar Stevie Chancellor, uma perita da NorthWestern University numa área conhecida como informática centrada nas pessoas, e coautora de uma recente revisão de 75 desses estudos, citada num artigo de Dana Mackenzie, doutorado em Matemática, autor de livros sobre ciência, e colaborador de revistas como Science, New Scientist, Scientific American.
Mas, no seu entender, esta análise de sentimentos pode ser clinicamente muito útil, por exemplo, quando se faz a triagem de um novo paciente. É que, mesmo sem dados pessoais, é possível identificar tendências como o nível geral de stress entre estudantes universitários durante uma pandemia. Ou os tipos de interações nas redes sociais que desencadeiam recaídas entre pessoas com distúrbios alimentares. Tudo muito à imagem e semelhança do que este 2020 nos tem provocado.
Conheça a diferença entre informação, desinformação e desinformação de acordo com a OMS
La otra cara de la moneda de la información es la información errónea y la desinformación. Las personas deben comprender la importancia del análisis de la información que reciben a diario. Es por ello por lo que la alfabetización mediática e informacional de la ciudadanía es necesaria para que sepan contrastar la veracidad informativa y evitar caer en la confusión y en el engaño.
La Organización Mundial de la Salud ya advirtió del peligro de la infodemia, para lo cual ofreció una serie de consejos para identificar la información errónea y la desinformación. Ahora bien, ¿se tiene claro qué es la información? ¿Y la información errónea? ¿Es lo mismo información errónea y desinformación? ¿A qué se refiere la desinformación? Según la OMS, conocer la diferencia entre información, información errónea y desinformación es crucial para comprender la infodemia.
La información se propaga como un virus. Lo mismo ocurre con la información errónea y la desinformación. Cuando es sorprendente, se extiende aún más deprisa. Y puede ser mortal. Debemos escuchar y leer la información con espíritu crítico antes de difundirla.
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Ferramentas em linha que combatem a desinformação
As noticias falsas difundem-se diariamente na Internet e nas redes sociais. O seu potencial é tal que, segundo um estudo publicado na revista Science e realizado por membros da rede social Twitter, as informações falsas conseguem difundir-se mais depressa e chegar mais longe que as verdadeiras: têm até 70% mais de retuits que as noticias verdadeiras. E tendo em conta que os estudantes as utilizam todos os dias, é necessário seguir algumas recomendações que ajudam a detetá-las. Também podem recorrer a ferramentas como as que se apresentam a seguir.
Página web que reúne as noticias falsas mais propagadas na Internet, explicando porque não são verdadeiras e, que para além disso, se podem procurar em função da sua temática: ciência, dados ou feminismo. Caso o estudante duvide da veracidade de uma notícia pode recorrer ao seu perfil de WhatsApp para fazer uma consulta à equipa da ‘Maldita’ e averiguar se essa informação é verdadeira.
As imagens das notícias falsas tendem a estar editadas ou descontextualizadas, pelo que podem ser um indicativo preciso de que se trata de uma delas. Esta ferramenta propõe um buscador de imagens no qual os estudantes podem inserir a fotografía de um artigo e encontrar a sua procedência, quer dizer, se corresponde à informação dada ou não. Permite saber em que data se publicou pela primeira vez, onde, a que hora e em que lugar, pelo que se percebe se se trata de uma manipulação.
Esta iniciativa da Asociación de investigadores en eSalud (AIES) y COM SALUD foi criada com o fim de reconhecer e desmontar as notícias falsas através da sua página web e a hashtag #SaludSinBulos no Twitter. Conta com uma equipa de profissionais sanitários que procuram desmascarar os boatos que existem nas redes e publicar informação fiável e verdadeira sobre saúde.
Especializado em informação política, o seu uso na aula fomenta o desenvolvimento do pensamento crítico entre os estudantes e introdu-los no funcionamento do governo ou das eleições. Para isto, este projeto supervisiona as notícias e declarações de políticos sobre todos os temas: educação, mudança climática, infância…
Dispõe de uma ferramenta de busca inversa de imagens que dá a possibilidade de carregar uma fotografia, realizar um rastreio de imagens idênticas ou similares e assim saber ´quando foi tirada . Para utilizá-lo basta ir à página web de Google Imagens e clicar sobre o ícone de uma câmara, o que permitirá fazer o upload da foto e verificar a sua veracidade.